Quem entende de cozinha sabe: bons azeites fazem toda diferença no resultado final dos pratos. Seja na hora de prepará-los, ou na finalização, um azeite de qualidade (desses com gostinho de oliva mesmo. Hmmm…) pode determinar o sucesso da nossa empreitada culinária.
Azeite virgem, azeite extra-virgem, azeite trufado… São tantas opções! Como escolher? Quais são os melhores? O que ter em casa? Bom a gente, que sempre torce pelo seu sucesso na cozinha, resolveu te ajudar e listou abaixo os 11 melhores azeites do mundo. Características, origem, com que harmonizam…
Os melhores azeites do mundo:
Paesano
O italiano Paesano é fabricado na região da Sicília e tem uma coloração esverdeada bem peculiar. Isso porque ele não é filtrado, o que lhe concede uma aparência turva e um sabor herbáceo e picante. É um azeite fresco, engarrafado imediatamente após sua primeira prensagem.
Sua acidez máxima é de 0,3% e harmoniza muito bem com peixes e massas, além de finalizar muito bem saladas verdes.
Romeu
O extra virgem é um dos orgânicos portugueses mais conceituados no mundo. Possui uma cor amarelo esverdeado e aroma intenso de ervas frescas, flores e azeitona. Na boca, é levemente adocicado. Já figurou algumas vezes entre os melhores azeites nos guias LExtravergine (italiano) Feinschmecker (alemão).
Vai muito bem com carnes brancas, risotos, peixes e legumes em geral. Sua acidez é de 0,2%.
Paulo Laureano Olium
Também originário de Portual, o Paulo Laureano Olium é um azeite de ons esverdeados e com aromas de azeitonas verdes e maçãs (sim, maçãs!). Na boca, fica evidente o sabor da Cobraçosa, tipo de azeitona típica da região sul de Portugal, da qual é feito o azeite feito. O processo de obtenção deste azeite é unicamente mecânico.
É ideal para o preparo de carnes, massas e pratos mais elaborados. Sua acidez também fica em torno de 0,2%.
Carm
Este azeite é feito com azeitonas selecionadas na Quinta do Carm no Douro Superior, em Portugal, em cultivo biológico. A colheita é feita de forma manual, e o azeite não passa por qualquer processo de filtragem.
Ele possui forte aroma de azeitona fresca, maçã e tomate, com um final de boca com nuances acentuadas de frutos secos, pimenta e elegante amargor no final.
Vencedor três vezes da New York Olive Oil Competition, vai muito bem na finalização de saladas. Sua acidez também é de 0,2%.
Luz
Também de Portugal, o Luz tem um ligeiro travo picante e fresco e é considerado de força mediana. Originário da região portuguesa de Vila Flor, ele tem cor intensa e aparência translúcida.
Com acidez de 0,3%, seu uso é muito indicado na finalização de saladas e massas.
Mouchão
É um azeite de cuja qualidade e pureza são reconhecidas no mercado. De cor dourada e aromas de azeitona bem madura, com final de maçã verde e damasco, a boca ele se fazer perceber levemente agridoce e com um ligeiro picante no final.
De baixa acidez (0,1%), vai bem em saladas e até em sobremesas.
Cartuxa
De característica bem frutada e suave, esse é um azeite que traz muito equilíbrio ao paladar. Sua personalidade própria se deve às azeitonas criteriosamente selecionadas na região de Alentejo, em Portugal.
Vai muito bem na culinária mediterrânea e tem 0,2 de acidez.
Quinta do Passadouro
Esse português diretamente do Douro também é mais um frutado, que consegue atingir o melhor equilíbrio. É encorpado e picante, mas ao mesmo tempo muito suave.
Harmoniza bem perfeito no preparo de peixes, massas e molhos, graças a sua baixa acidez, 0,1%.
Adega de Borba
Encorpado e com aroma de frutas maduras, esse é outro português muito conhecido no mercado. É frutado fresco no começo e ligeiramente picante e amargo ao final.
Este azeite é excelente para a confecção de pratos cozidos, bem como na finalização de pratos consumidos crus. É um azeite para ir à mesa! Sua acidez é de 0,1%.
Dalla Bella
De cor esverdeada e aroma intenso – características comuns aos azeites da região de Trás-os-Montes, em Portugal -, o Dalla Bella, ao fim da boca é picante e um pouco amargo. O processo de produção começa no dia da colheita.
Com acidez de 0,1%, ele vai bem com pratos leves, como os da cozinha mediterrânea e sobremesas.
Mirall de La Terra
O espanhol Mirall de la Tierra é obtido através de processos mecânicos para extrair o óleo das azeitonas sem qualquer influência. Por isso seu gosto e cheiro são tão marcantes, devido à sua pureza.
Com acidez leve, de apenas 0,1%, ele também é indicado para finalização de pratos e no preparo de carnes.
Agora que você já conhece essa seleção caprichadíssima que o nosso chef preparou para você, que tal passar na Banca do Ramon e escolher um dos nossos melhores azeites? São muitas opções e temos certeza que você não vai se arrepender! Depois conta aqui para a gente qual foi seu preferido!
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4 comentários
Não tive resposta a minha pergunta.
Qual a durabilidade media da pedra de sal do Himalaia.
Olá Edemar,
Tudo bem?
Depende da frequência de uso da pedra, em média 1 a 2 anos!
Qual deve ser a acidez ideal de um azeite
Como é transportado o azeite para Brasília, por exemplo?