Flambar é uma arte – até porque, é preciso ter muito cuidado para colocar em prática a técnica culinária. A palavra vem do francês, flamber, que significa “passar pela chama”. E é exatamente isso que fazemos ao flambar um alimento: o expomos ao fogo diretamente.
Dizem que essa técnica foi descoberta por um erro do chef francês Henri Charpetier que, ao preparar um crepe suzette para o príncipe de Gales, Edward VII, se distraiu. Nesse momento, a frigideira pegou fogo, pois a receita leva conhaque. E assim nascia umas das práticas mais peculiares da gastronomia…
Mas o que flambar traz de diferente para o resultado do prato? Para a técnica de flambagem, geralmente, usa-se alguma bebida alcoólica. Com o fogo, o álcool evapora e o que fica é apenas o sabor da bebida. Conhaque, rum, cachaça, whisky… Essa técnica é muito usada para o preparo de carnes, que absorvem o sabor da bebida e ganham maciez.
Fava de baunilha: atualizando a técnica de flambar
Mas para os amantes de doces, a técnica ganha ainda mais segredinhos que potencializam o sabor do prato. E um deles muito especial é o uso da fava de baunilha. Cremes, frutas, caldas, sorvetes, pudins… As opções são infinitas para que você possa testar esse novo ingrediente e dar aquele toque final para sua sobremesa.
O segredo é usar as sementes da fava:
- Corte as pontas das duas extremidades com auxílio de uma faca
- Depois corte a fava ao meio no sentido do comprimento
- Com a faca ou uma colher raspe sem fazer muita pressão e retire as pequenas sementes
- São elas que vão aromatizar suas receitas!
- Se não tive tempo para fazer isso, compre a pasta ou extrato de baunilha
Ficou curioso com a explosão de sabores que fava pode dar a sua sobremesa? Então essa receita é para você! Simples, prática, mas muito saborosa!
PUDIM FAVA DE BAUNILHA
E não precisa mais adiar sua experiência gastronômica porque é difícil achar fava de baunilha para comprar. A Banca do Ramon leva até você! Aproveite!